sábado, 19 de fevereiro de 2011

A vida é uma brincadeira.

Pois é! A vida e uma brincadeira.
Cantiga de roda, bambolê, pega-pega, ajuda-ajuda, bilboquê, peão, pipa entre outras brincadeiras representam a vida tal qual ela se mostra: uma eterna brincadeira.

Quem dita as regras? Quem leva a bola se não for o escolhido? Isto deixo por conta da imaginação de cada um. Mas que se olharmos bem no fundo da proposta, a vida é e será sempre uma brincadeira.

Cantiga de roda, onde no fim o que queremos de fato não é o aperto de mão do passa anel e sim o selinho não comprometedor de nossas infâncias perdidas.

E como num bambolê giramos nossos quadris em busca do melhor ângulo para atingirmos o tal do ponto "G" se é que existe. Pois para mim ele é como o "buraco negro", o "big-bang", "Deus", só o saberemos se crê-los.

Quem não pegou-pegou na vida alguém ou alguma coisa. Somos via de regra irrequietos, insensatos, sofremos de hiperatividade, apenas quando os anos foram nos atropelando foi que perdemos nossa capacidade de sair em disparada, sem rumo, apenas driblando de forma moleca nosso adversário, isto sem antes falseá-lo com umas caretas e provocações.

Quem nunca ajudou ninguém, nem que fosse para tirar vantagem de alguma forma. Como Ele é perverso; nos mostra a vida brincando conosco.

Até hoje ainda tento acertar o jeito de encerrar aquela bolinha e seu buraco no pino e não sejam maliciosos, falo mesmo do bilboquê. Limpem as mentes, estou falando de brincadeiras, se bem que aquilo também é ludico.

Peão, quem já jogou peão? Até hoje ainda me pergunto quem deu aquela arma a uma criança para brincar? Acho que tudo começou com Golias; só pode, de lá para cá as coisas se transformaram e deu no peão. Pura conjectura.

Quem já não viu uma pipa no ar, com a linha em riste, solta no vento, dominada por toques suaves e as vezes viris. Todo o domínio da pipa na briga com o vento. (Não sei porque acho que vocês estão de novo maliciando), estou falando da pipa, papagaio, quadrado, arraia, seja o nome regional que a conheçam.

E é assim. Nascemos e Ele já tem com o que brincar. De maneira sibilina, somos os marionetes num grande palco, onde quando há a vontade, somos manipulados e nos tornamos personagens de um grande script que são nossas vidas.

Feliz dia das crianças para vocês!

Guilherme Dias
19/02/2011 - 00h02m

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