domingo, 7 de agosto de 2011

Espera

O corpo singra de forma desordenada
Indo de um canto a outro da imaginação.
O mesmo se repete sem consciência da percepção no foco material,
Mas isto não quer dizer nada!

Não se dá conta do tempo
E quando o que se espera está perto
Parece uma eternidade a aproximação...
Angústia e um misto de desejo inunda a mente perturbada.

O estímulo e a busca se confundem e
mostra o caminho a seguir.
A educação; aquela que insiste em tornar tudo mais difícil nestes casos
Fazem o principio da angústia aumentarem à medida que o desejo aumenta.

As horas tripudiam sobre o pensamento
E dobram ininterruptamente a vontade
Daquele que deseja....
E o peso do cansaço arqueia o corpo que desvanece.....em sonhos!

Corpo inerte, absorvido no lusco-fusco
da inconsciência, não percebe a distância entre
o desejo e a consequência...
Até que o despertar se apressa a chegar...

Mas não vem só.
Acompanha-o o motivo da angústia.

E como se fosse a próxima cena do sonho...
Impulsiona-o o desejo à excitação matutina.
Descrever o que vem a seguir seria pecar contra a poesia,
atacá-la sem piedade em sua crueza e doçura.

Mas o que pode se dizer
É que o corpo que sofrera
Não mais teme a ansiedade e o murmúrio da dor entre as vísceras...
Agora aconchega-se a direita no motivo da angústia e mais uma vez se entrega ao cansaço.