Círculos povoam o olhar da criança
Uma dança quase voluptuosa enche-lhe
E extasia-lhe por dentro e por fora.
Oferece-lhe, a vida, um rico banquete.
Regado a alegrias simples de uma tarde agradável;
Dum sonho alimentado em conversas
Ora realistas demais, superegóicas;
Ora Id otas demais!
Mas a criança não se importou muito.
Com o pai posto à sua frente
E sem pudor, sem um pingo de censura, refestelou-se.
Sorriu a sorrisos largos,
Suspirou longamente e por fim,
Deixou-se levar pela doce preguiça vespertina.
Mas a criança já tem olhos de adulto,
Ares de adulto e pior,
A cela particular que todo adulto constrói em volta de si.
Desperta da preguiça serena
E olha os outros círculos que povoam o seu olhar;
E uma lágrima triste molha o seu rosto.
Guilherme Dias
13/07/2007
"ora realistas demais, superegóicas;
ResponderExcluirora ID otas demais"
ual rsrs... eis o poeta em ação Dr.S.Guilherme!
amei!