sábado, 27 de abril de 2013

Prolegómenos

Não tenho certeza absoluta do que desejo escrever.

De fato, não tenho certeza de nada já há algum tempo. Especificamente desde que nasci, assim penso.

Não estou de fato tentando criar nada, nem tampouco inventar nada.

Faço aqui um ensaio de algo que está se transformando em minha mente.

Algo com um quê de matemática, física, química e filosofia.

Matemática, por que as coisas vão se somando dia a dia em minhas memórias formando uma imensa figura eneaedra quase indecifrável logicamente.

Fisicamente, porque se vai tomando a forma que permeia minhas batalhas e outras fábulas interiores.

Quimicamente, pela intrincada mistura e soluções que se formam em meu cérebro hormonal e quimiocênscio e finalmente filosófico, por estar ligado a uma essência de coisas e situações que se transformam dioturnamente em meu habitáculo mental.

Assim é, apenas prolegômenos de algo ainda não escrito, não dito, não sentido, não emocionado, não expresso, não pensado.

A origem de tudo e de nada ao mesmo tempo. Um átimo daquilo que farei, direi, sentirei, escreverei, emocionarei, expressarei, pensarei, mas ainda não fiz.

Apenas prolegômenos.

27/04/2013

Um comentário:

  1. Você imagina que ainda não fez... mas sem dúvida o fez sim, com a maestria que só você tem para escrever.
    Abraços
    Marco Cravinhos

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