sábado, 11 de junho de 2011

Devaneios de outono.

Dia destes me peguei fugindo!
Nem sabia para onde, mas parecia ser o certo a fazer.
Corpo parado, mente a quilômetros de onde ele estava.
Como é maravilhoso o imaginário!

Não fui longe, mas o bastante para não me ver mais;
para não conseguir me seguir até lá...
Onde, nem mesmo sabia;
mas preferi não imaginar onde seria, para não seguir-me.

O lugar para onde fui não é possível descrever...
Revelaria-me muito intensamente e intimamente...
Mesmo se fosse com poucos detalhes...
Seria descoberto por aqueles que também foge!

Durou pouco a fuga.
Tempo suficiente para investigar um pouco mais do meu eu;
Explorar as possibilidades de meus sentimentos;
Aproveitar um pouco mais de mim mesmo!

As imagens e situações singravam com tanta velocidade
que só imaginando, para vê-las, entendê-las;
Somente sendo parte deste todo que sou eu e de repente do nada:
Abri os olhos!

Guilherme Dias
11 de junho de 2011 - 21h09 (uma noite fria de outono, toca na cabeça e o pensamento regado, creiam a música de balada.rsss)

Um comentário:

  1. singrando por devaneios alheios encontramos tambem um pouco de nós reunido no Todo que compoem Tudo.
    nem preciso dizer o qto em idenfiquei com o poema rs

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