Abre as portas, do meu rancho aurora
Fui ouvir lá fora a manhã gritar
Vem serenata
Que é chegada a hora
De partir ligeiro
Para o amor cantar
"Brisa ponteava
Cordas sublimes
De uma viola
Toda ao amanhecer"
Montei no potro
Sonho douradio
Campeando ansioso
Querenças de amor
Cavalguei nos raios
Olhei luz do Sol
A rédeas soltas
Procurando ter:
Braços alados e as mãos pensantes
Todo andança, só para ter ver.
Semeei sorrisos
Para um fiangre largo
Na moxi lavados
Perdido de amores
Nem mais de meio, meio caminho andado
Briguei com as horas pro tempo correr
" E eu ja posso agora, ser Simão ou Pedro; senão da Silva
Pois agora, agora vou sorrir"
Vou ser a chuva atirada do céu
Ou ser o dono da rosa abriu
Num jardim azul
De uma poesia
Em braços de seda
E beijos de mel
Vou dar agora
Versos a menina
Morena viola
Vou ser menestrel.
Angelo Antonio (canta em "Ovelha Negra" novela dos anos setenta/oitenta)
Simplesmente maravilhosa a poesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário